Itália - Italy - Happy School | Erasmus Know to Grow

Florença, Itália - 26 a 31 de julho 2021

26 julho 2021 / 26th July 2021

Docentes:
Isabel Caseiro Ana Alves Fátima Ribeiro

ARE WE HAPPY?

As reflexões em torno da psicologia positiva são de suma importância no contexto atual.

Enfrentámos problemas estranhos para o quais não estávamos preparados e precisamos de estar bem (happy). Demonstrámos, nesta fase de pandemia, uma grande flexibilidade, capacidade de adaptação e resiliência.

ARE WE HAPPY?

As reflexões em torno da psicologia positiva são de suma importância no contexto atual.

HOW ABOUT LEARNING NAMES?

THINK FLORISH

Florish - sinónimo de crescer, desenvolver, prosperar.

É necessário evitar o foco no que é negativo

Os erros não são necessariamente bons ou maus, uns criam problemas, outros criam oportunidades.

LEARNED OPTIMISM vs LEARNED HELPLESSNESS

Quanto maior é o obstáculo, maior é o prazer de o ultrapassar. Molière

O optimismo aprende-se, a capacidade de sentir alegria pode ser cultivada. Significa que se pode encarar a adversidade como algo temporário, buscando meios de ultrapassar o problema.

Os alunos precisam de saber que a vida tem altos e baixos, obrigando a gerir as emoções.

MIND FULL, OR MINDFULL

No final deste primeiro dia de formação, ficou bem claro que o professor passa por momentos de grande intensidade emocional, mas a sua força assenta também na capacidade de gerir e fomentar emoções.

Todas as emoções são importantes e bem vindas, sejam positivas ou negativas. Uma escola feliz não é sinónimo de constante alegria, é sim a capacidade de criar oportunidade para que todos sejam o que podem ser. A pergunta a fazer é “What’s right with you?”

Temos de cuidar de nós, para podermos cuidar dos outros!

(não conseguimos beber a partir de uma chávena vazia)

ROTEIRO CULTURAL

Piazza S. Croce

Piazza Signoria - Fonte Neptuno

Palaccio Veccio

Atravessar a Ponte Vecchio

Um olá ao Pinochio.

Encontros felizes.

Benvenuto Cellini

Pedindo um desejo ao “Porquinho” de Pietro Tacca:
“ Que o segundo dia seja tão bom como o primeiro.”

27 julho 2021

INTELIGÊNCIA SOCIAL E EMOCIONAL NA ESCOLA

A inteligência emocional é a capacidade de compreender e gerir as próprias emoções, e de reconhecer e influenciar as emoções daqueles que nos rodeiam.

Se não formos capazes de gerir emoções positivas e negativas, se não sentimos empatia, se não tivermos relações emocionais, por mais inteligentes que sejamos, não iremos longe. Daniel Goleman

Na nossa sociedade, temos tendência para dar mais importância à inteligência racional.

Docentes:
Ana Alves, Fátima Ribeiro, Isabel Caseiro

Num mundo em constante mudança, as emoções podem descontrolar-se.

É essencial a consciencialização das próprias emoções, desenvolvendo a capacidade racional de expressá-las e de as usar de forma construtiva.

Uma Inteligência Emocional elevada fornece meios para uma vida profissional e pessoal mais satisfatória.

Na escola, de facto, tendemos a valorizar mais a inteligência racional.

Os alunos têm dificuldade em exprimir emoções.

Resumem o seu estado a um “OK”- o que significa ? Que nome tem essa emoção?

Gerir emoções não é ignorá-las, mas também não é “agarrar-se” a elas.

Pessoas com elevada IE são tendencialmente:

mais agradáveis
abertas a novas ideias
conscientes e conscienciosas
física e mentalmente mais saudáveis
menos criadoras de dramas interpessoais
mais funcionais nas suas carreiras

PILARES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

O MÍSSIL DA RAIVA

A raiva é um comportamento, é a parte visível de muitas emoções.

É fundamental compreender a real emoção por detrás da raiva.

Ouvir bem o aluno é o primeiro passo para perceber a real emoção. Dado este passo, surge a grande dificuldade: como responder?

Por vezes, basta um olhar, um gesto, uma atenção...

ROTEIRO CULTURAL

Exposição de Paolo Staccioli

Nel ventre antico del Palazzo

Esercizi di guerra e giochi di bimbi

La bella pizza!

28 julho 2021

BURNOUT

O stresse a que o professor está sujeito é real…mas, normalmente, transitório.

Somos constantemente empurrados em muitas direções diferentes desempenhando diferentes papéis.

Torna-se desgastante e exaustivo.

E tem tendência para piorar…

Docentes:
Isabel Caseiro, Fátima Ribeiro, Ana Alves

Perda de energia
Perda de entusiasmo
Perda de confiança

PROFESSORES DESMOTIVADOS

Têm falta de energia
Queixas constantes
Depressão
Instabilidade emocional
Baixa interação com os alunos
Desespero

SINTOMAS DO BURNOUT

Declínio da energia psicológica
Resistência em ir para o trabalho
Apatia e desespero
Dificuldades de concentração
Pesadelos, medos excessivos
Irritabilidade, ansiedade
Sentir-se desenquadrado
Sentimentos de culpa e frustação
“brain fog”, falhas de memória
Desmotivação
Falta de empatia
Excessiva rigidez na aplicação de regras
Cinismo
Desinteresse
Hostilidade ou repulsa em relação aos alunos
Erosão da autoestima
Perda de controlo emocional

Isolamento
Falta de empenho e de investimento no trabalho
Perda de sentido de humor
Reações impulsivas ou agressivas
Abuso de substâncias (tabaco, álcool ou drogas)
Absentismo ou falta de pontualidade

Problemas gastrointestinais
Fadiga extrema
Insónia
Alteração da frequência cardíaca
Dores de cabeça e enxaquecas
Disfunção sexual, diminuição da líbido
Dermatites, eczemas, psoríase, acne
Falta ou excesso de apetite
Dores nos pontos de stresse (pescoço, ombros e zona lombar)

AINDA NÃO ESTAMOS ASSIM…PREVENÇÃO

COMO EVITAR O STRESSE DO DIA A DIA??

Dormir, pelo menos, 8 horas;
Comer bem e de forma equilibrada (evitar doces, cafeína, alimentação altamente calórica, com excesso de gordura animal;
Praticar desporto (ginásio, yoga ou simples caminhada);
Ter hobbies, atividades criativas e artísticas;
Criar uma “no school zone” (zona sem escola) física, temporal e mental.

PREVENÇÃO

Primária - informar os professores dos riscos da profissão, implementar fatores de proteção por meio de workshops, discussões informais, atividades de partilha em grupo e apoio na resolução de problemas;
Secundária - tratamento do stresse crónico de cada indivíduo, assim que este é diagnosticado;
Alívio dos primeiros sintomas - osteopatia, reflexologia, técnicas de mindfulness e aconselhamento individual ou em grupo;
Psicoterapia e ajuda psiquiátrica, aquando da presença de distúrbios psiquiátricos.